Ate-se

Acabei nem escrevendo sobre o Ato em defesa dos Guarani Kaiowás que aconteceu no dia 9. Último bimestre na faculdade, reuniões do Comitê Popular da Copa, matérias para redigir na redação… Minha vida tá uma correria só. Mas vamos lá.

Foi uma sexta-feira chuvosa, mas mesmo assim, reunimos uma quantidade razoável de pessoas, mais de mil estiveram presentes. Fechamos a Paulista, fechamos a Augusta e descemos até o Vale do Anhangabaú. Vários momentos lindos – sim, eu chorei quando um índio guarani kaiowá se pronunciou e entoamos todxs juntos SOMOS TODXS UM.

Mas várias coisas me deixaram fudida: contraram um mini trio! Sim, PAGARAM para um cara ir com um mini trio, munido de microfone e autofalantes. Coisa básica que todo mundo deveria saber: se a parada é descentralizada, NÃO ROLA DE LEVAR UM CARRO QUE MONOPOLIZA O ATO. Só algumas pessoas puderam falar no microfone e entre elas, uma mina DEFENDENDO a polícia (a mesma que mata os índios e tantos outros indivíduos) e um cara de um partido comunista (OI? o movimento é apartidário!). Cantaram “Pais e Filhos” da Legião. Sim, eu gosto de Legião Urbana. MAS O QUE ESSA MÚSICA TEM A VER COM OS GUARANI KAIOWÁS?! Para piorar, no final do ato, CANTARAM O HINO NACIONAL. Eu e os amigxs politizados e conscientes, puxamos uma vaia, que não foi muito grande, mas foi ouvida. PORRA, O HINO NACIONAL REPRESENTA O ESTADO BRASILEIRO E É JUSTAMENTE ESSE ESTADO BRASILEIRO QUE ESTÁ MATANDO OS ÍNDIOS! Hipocrisia do caralho, mas a gente até perdoa, porque a maioria ali não teve noção do que isso representa. Mas peloamor, né?

Enfim, saímos dali e fomos pra onde? Pra o bar, óbvio. Eu, Carol, Renan, Flavinha e Jeferson. E lá presenciamos uma cena que representa bem o que é o Brasil. Na porta do bar, dois caras começaram a brigar, todo mundo foi para cima deles tentar separar, um deles acabou no chão. Tinha um carro da GMC praticamente ao lado de onde a cena aconteceu. Agora pergunta se um dos guardas fez alguma coisa. Não, não fizeram absolutamente nada. 20 minutos depois chegam mais três carros da GCM – e a briga já tinha acabado faz tempo. Se fosse alguém fumando maconha, eles teriam ido na mesma hora repreender. Parabéns, GCM.

Ou seja: cada vez mais vergonha de ser brasileira.

Ah, e nesse tempo todo, a chuva não parou, ficava sempre uma garoa para lavar a alma. Depois de presenciar a escrota cena no bar, recebi uma ligação inesperada: Facciolla. Detalhe: ele ligou pro Thiago que ligou pra Angélica que passou meu número pro Thiago para ele passar pro Facciolla. Como esse pessoal do Ocupa Sampa é rápido e eficaz! Conheci o Facciolla na Cásper, ele foi meu veterano. Me chama de bixete até hoje. Não imaginava que encontraria ele no Ocupa Sampa. E já faz um ano! Mas digamos que agora temos mais assuntos para conversar…

E no domingo, teve o escracho do José Maria Marin, presidente da CBF, que delatou o Vladimir Herzog (♥) para o Comando de Caça aos Comunistas. Como todxs sabem, Vlado (♥) foi preso, torturado e morto, sendo que durante anos foi afirmado que ele tinha cometido suicídio… Marin é um cuzão, claro. Mas a organização do ato não nos apeteceu, centralizado demais. Então fui pra onde com a Angel? Pro bar, né. Sempre bom estar com elas – Angel & cerveja!

Ate-se

Nova comunidade Guarani Kaiowá ameaçada de despejo

ATENÇÃO: o TRF decidiu pela manutenção e posse das terras reivindicadas da comunidade Pyelito Kue. outras comunidades, porém, continuam sofrendo ameaças de despejo. é o caso da Nhu Verá, que tem até meados de nov

embro para sair de seu território devido a uma decisão da Justiça Federal em Dourados. as 79 famílias tem um prazo de 30 dias a partir da data de intimação, para desocupar a área. a Justiça autorizou o uso de força policial, caso os indígenas resolvam permanecer no território. sobre essa área indígena incide a Fazenda Curral de Arame. seus proprietários, Achilles e Lenita Decian, ajuizaram ação possessória na Justiça Federal. no dia 16 de outubro, o juíz José Luiz Paludetto deferiu o pedido de liminar dos dois fazendeiros e expediu mandado de desocupação e reintegração de posse da área.A LUTA NÃO ACABOU, ELA ESTÁ APENAS COMEÇANDO! SEMPRE SEREMOS TODXS GUARANI KAIOWÁS.

vamos mandar e-mail e ligar para o juiz que ordena a expulsão dos
Guarani Kaiowás da comunidade Nhu Verá! não podemos deixar essa expulsão acontecer.
2ª Subseção Judiciária – Dourados – 1ª Vara Federal
Juiz Federal: José Luiz Paludetto
Telefone: (67) 3422-9804
E-mail: JPALUDET@jfsp.jus.br
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=524311864264727&set=a.101555839873667.3367.100000577544142&type=1&theater

Nova comunidade Guarani Kaiowá ameaçada de despejo

somos todxs guarani kaiowás!

cheia de coisas pra fazer, entre elas, escrever, mas poucas coisas vindo aqui para o vertigem existencial. é um momento mais de reflexão do que de afirmação. são as perguntas que me movem, não as respostas. continuo sempre buscando. um dia talvez eu me encontre. por enquanto, o que tenho são indagações. e claro, indignações.

os guarani kaiowás estão sofrendo processo de expulsão de seus território desde 1882. elxs começaram a se organizar e resistir a partir dos anos 70. mais de 40 anos depois, elxs estão cansados de lutar sozinhxs. muitxs foram mortos, outrxs cometeram suicídio, uns se tornaram alcoólatras, outrxs pedem esmola. crianças sofrem de desnutrição, jovens não têm perspectiva de vida. diante dessa situação traumática e da iminência de serem novamente retirados de suas terras sagradas, os guarani kaiowás escreveram uma carta onde se dizem prontos para a morte coletiva. querem ser mortos e enterrados naquela terra que os pertence. elxs e a terra são uma coisa só. ao perderem seu lugar sagrado, a vida não faz mais sentido, por isso a escolha de morrer ali. não podemos deixar que isso aconteça. estaremos sendo cúmplices de um genocídio. vamos nos mobilizar e mostrar que não concordamos com o tratamento destinado os indígenas do nosso país. vamos protestar em defesa da população indígena. vamos fazer nossas vozes serem ouvidas. não podemos ficar indiferente à essa situação! no dia 9 de novembro, várias cidades brasileiras irão às ruas em defesa dos Guarani Kaiowás. divulgue, faça barulho, vá para a rua mostrar a sua indignação.  compartilhe! os Guarani Kaiowás agradecem.

links dos atos em diversas cidades:

> ASSIS (SÃO PAULO):
https://www.facebook.com/events/159445634197279/?ref=ts&fref=ts

> BELO HORIZONTE:
https://www.facebook.com/events/371904726219958/

> BLUMENAU:
https://www.facebook.com/events/347083772054966/

> BOTUCATU:
http://www.facebook.com/events/360957667329391/

> BRASÍLIA:
http://www.facebook.com/events/124459604371995/

> BRUSQUE (SC):
http://www.facebook.com/events/447183465327708/

> CAMPINAS:
https://www.facebook.com/events/214806451986360/

> CURITIBA:
https://www.facebook.com/events/394547940613363/394628290605328/?notif_t=event_mall_reply

> FLORIANÓPOLIS:
https://www.facebook.com/events/378267812253624/378299538917118/?notif_t=event_mall_reply

> FORTALEZA (CEARÁ):
https://www.facebook.com/events/483478978349104/

> FRANCA (SP)
https://www.facebook.com/events/116372531851375/119349861553642/?notif_t=event_mall_comment

> GOIANIA:
https://www.facebook.com/events/294253704008603/

> IGUATEMI (MATO GROSSO DO SUL):
https://www.facebook.com/events/509290072415229/

> NATAL
http://www.facebook.com/events/447255528654781/

> NAVIRAÍ (MATO GROSSO DO SUL)
https://www.facebook.com/events/211073339024714/

> NOVO HAMBURGO (RIO GRANDE DO SUL):
https://www.facebook.com/events/482519438445729/?ref=notif&notif_t=plan_user_joined

> OURO PRETO:
http://www.facebook.com/events/301119536668690/?fref=ts

> PORTO ALEGRE:
https://www.facebook.com/events/129675823847555/

> PORTO VELHO:
http://www.facebook.com/events/182146125255839/

> RECIFE:
https://www.facebook.com/events/483167641706659/
https://www.facebook.com/events/166285963512562/

> RIO DE JANEIRO:
http://www.facebook.com/events/365753913509986/

> SALVADOR:
https://www.facebook.com/events/365496263539421/

> SÃO PAULO:
http://www.facebook.com/events/321807844593833
http://www.facebook.com/events/437752996271360/
http://www.facebook.com/events/432501233463886/

>TAUBATÉ:
https://www.facebook.com/pages/Ato-Nacional-Em-Apoio-Ao-Povo-Guarani-Kaiow%C3%A1-N%C3%BAcleo-Taubat%C3%A9/478488248858004

> TERESINA:
http://www.facebook.com/events/107726986054872/

> VITÓRIA:
https://www.facebook.com/events/374310939320632/

*** AINDA ESTAMOS FAZENDO ATUALIZAÇÕES PARA CONCENTRAR TODOS OS EVENTOS, NOS INFORMEM DE NOVOS ATOS!

somos todxs guarani kaiowás!

como agir efetivamente em defesa dos guarani kaiowás?!

acabei de escrever pra uma galera que quer organizar praticamente do nada, só entre eles mesmos um ato em defesa dos guarani kaiowás. óbvio que eu acho manifestações válidas, mas pra um caso urgente como esse, as manifestações tem de ser realmente efetivas. e infelizmente, 20 neguinhos saindo nas ruas não é efetivo. a galera acha que é festa… pura massagem de ego, só pra poder dizer “yes, eu fui às ruas em defesa dos guarani kaiowás”. isso me frustra bastante, porque eu não sou contra sair às ruas – eu sou a pessoa que mais gosta de protestos assim – mas cansei de paradas ineficazes bancadas por meia dúzia de neguinhos que só querem ter seu ego massageado…

 eis o que escrevi:
 
não é ter pensamentos negativos. mas não sei quanto a vocês, já participei da organização de várias manifestações e já estive em várias, então desculpa, mas dps de organizar várias manifestações, eu fiquei muito chata em relação a isso. considerações (lembrando que não tô menosprezando nada, é só um toque pra vocês, não me odeiem, rs): o que pretendemos ao ir pras ruas? será que uma parada realizada numa segunda feira vai mudar alguma coisa pros índios? ou é só uma massagem de ego do tipo “olha, EU estou indo às ruas”? por ser algo MUITO urgente, acredito que temos que realizar ações EFETIVAS. tem que se articular, conversar com as lideranças indígenas, afinal, são eles os prejudicados. não pode ser algo da juventude paulistana apenas… e pra ser efetivo, temos que ser ouvidos: então porque não se articular com mais gente (coletivos como a casa mafalda, o pessoal do passe livre, a marcha das vadias) pra poder chamar a imprensa pra cobrir? porque infelizmente, eles não vão cobrir se for algo pequeno e nada de efetivo se terá feito.  é que a gnt fica na ânsia de fazer alguma coisa muito rápido e não nos articulamos muito bem… claro que existem coisas q tem q ser feitas JÁ. e acho q isso é uma delas. mas o evento do sábado me mostrou q não estamos preparados pra coisas grandes, infelizmente. e tipo, se não é efetivo pros índios a gnt vai pra rua só pra mostrar que estamos indo? repito: fica sendo massagem de ego, manja? claro q eu quero ir pra rua. claro q eu quero ajudar os guarani kaiowá. mas COMO eu podemos fazer isso? COMO fazer isso? ir com 30 pessoas pra rua resolve? como fazemos pra resolver então? sabe, não são questões negativas, são questões de alguém q tá cansada de não ver efeitos reais vindo de manifestações! e essa questão é MUITO urgente pra que não dê em nada! não to dizendo q temos q ficar em casa. mas é preciso pensar melhor o que efetivamente queremos…
como agir efetivamente em defesa dos guarani kaiowás?!

Ato em defesa dos Guarani Kaiowá – contra a usurpação das terras e o genocídio indígena

Por Grazi Massonetto, Ska & Dani Rissi:
Os Guarani Kaiowá vivem atualmente na porção sul do território do Mato Grosso do Sul, na cidade de Dourados. Recentemente, uma carta assinada pelos líderes da aldeia anuncia o suicídio coletivo de 170 homens, mulheres e crianças caso a Justiça Federal retire o grupo da Fazenda Cambará, onde estão acampados provisoriamente. A noção de território para o povo indígena é totalmente diferente da nossa: para eles, aquela terra é sagrada, é onde viveram seus ancestrais e de onde tiram o próprio sustento, sendo assim, sem aquele espaço, elxs não veem sentido em continuar vivendo.
 Expulsos pelo contínuo processo de colonização, os índios pedem há vários anos a demarcação das suas terras tradicionais, eles vivem hoje em menos de 1% de seu território original, atualmente ocupadas por fazendeiros e guardadas por pistoleiros. Com a maior população no Brasil, os Guarani Kaiowá travam, quase silenciosamente, uma luta desigual pela reconquista de seu território.
Diante de um histórico de guerrilha injusta, onde as guerras pela terra são travadas com armas rústicas contra armas de fogo, onde crimes contra indigenas são encobertos pela justiça, deixando soltos os pistoleiros, que diariamente passam por dentro das aldeias, mesmo depois de serem condenados, há também dificuldades enfrentadas em relação a moradia, alimentação, falta de energia e saneamento. O sofrimento do povo Guarani Kaiowá é totalmente ignorado pelas autoridades brasileiras em favor do desenvolvimento do agronegócio na região.
Estamos vivendo um paradoxo da internacionalmente elogiada economia brasileira, que está ancorada em uma política de “desenvolvimento” que assassina e expulsa indígenas, quilombolas e demais comunidades de suas terras, valorizando as atividades agricolas, esmagando e passando por cima de qualquer vida humana.Todos nós temos o dever de apoiar, defender e proteger as comunidades indígenas, povo de suma importância para a história de nosso país, e que é notoriamente negligenciado desde a colonização do território brasileiro. O preço que pagamos pelo “desenvolvimento” é muito caro, e envolve vidas inocentes, por isso, as atuais políticas devem ser debatidas,repensadas e modificadas.
Os Guarani Kaiowá estão acuados diante da ofensiva do avanço do capital e não podemos ficar indiferentes. Convocamos xs lutadorxs de todo o mundo a apoiarem a causa indígena brasileira, que pede, muitas vezes silenciosamente, que NÃO OS DEIXEMOS SÓ.
SOMOS TODXS GUARANI KAIOWÁS! CONTRA O GENOCÍDIO E A DESTERRITORIALIZAÇÃO DA POPULAÇÃO INDÍGENA! JUNTXS SOMOS MAIS FORTES. NÃO SE CALE, MOSTRE E ESPALHE A SUA INDIGNAÇÃO.

 

Ato em defesa dos Guarani Kaiowá – contra a usurpação das terras e o genocídio indígena

Guarani Kaiowá: resistência indígena

Os Guarani Kaiowá vivem atualmente na porção sul do território do Mato Grosso do Sul, na cidade de Dourados. Recentemente, uma carta assinada pelos líderes da aldeia anuncia o suicídio coletivo de 170 homens, mulheres e crianças caso a Justiça Federal retire o grupo da Fazenda Cambará, onde estão acampados provisoriamente. Expulsos pelo contínuo processo de colonização, os índios pedem há vários anos a demarcação das suas terras tradicionais, eles vivem hoje em menos de 1% de seu território original, atualmente ocupadas por fazendeiros e guardadas por pistoleiros. Com a maior população no Brasil, os Guarani Kaiowá travam, quase silenciosamente, uma luta desigual pela reconquista de seu território.
Diante de um histórico de guerrilha injusta, onde as guerras pela terra são travadas com armas rústicas contra armas de fogo, onde crimes contra indigenas são encobertos pela justiça, deixando soltos os executores que diariamente passam por dentro das Aldeias, mesmo depois de serem condenados. Alem das dificuldades enfrentadas em relação a moradia, alimentação, falta de energia e saneamento. O sofrimento do povo Guarani Kaiowá é totalmente ignorado pelas autoridades brasileiras em favor do desenvolvimento do agronegócio na região.
Estamos vivendo um paradoxo da internacionalmente elogiada economia brasileira, que está ancorada em uma política de “desenvolvimento” que assassina e expulsa indígenas, quilombolas e demais comunidades de suas terras, valorizando as atividades agricolas, esmagando e passando por cima de qualquer vida humana.
Guarani Kaiowá: resistência indígena

brincar de índio?!

num país onde o dia do índio é comemorado, indígenas continuam sendo assassinados…

acabei de ler uma carta das lideranças e do conselho da aty guasu guarani e kaiowá, índios do mato grosso do sul. eles escrevem para lamentar a MORTE do líder ZEZINHO GUARANI KAIOWÁ. ele era uma das lideranças ameaçadas de morte por lutar pelos direitos do povo indígena.

ele sempre participou de várias audiências com autoridades federais reivindicando a devolução do território indígena Laranjeira Ñanderu, denunciando as violências e ameaças contra seu povo, demandando os recursos para as áreas de saúde e educação, enfim, sempre buscando soluções possíveis para as demandas da comunidade indígena na área de conflito.

zezinho ia quase todos os dias, a pé ou de bike, atrás de autoridades municipais, estaduais e federais para tentar resolver os problemas de seu povo, se tornou assim, muito conhecido tanto pelas autoridades locais, como pelas nacionais – adquirindo muitos inimigos por isso.

em 25 de junho desse ano, ele saiu de bike para conversar com essas autoridades sobre o transporte escolar para as crianças indígenas, que andam 6km para pegar o ônibus escolar municipal. durante o trajeto, zezinho foi ATROPELADO. no último dia 1º, ele não resistiu e faleceu.

várias vezes, zezinho comentou sobre a dificuldade em conseguir carona com a FUNAI e FUNASA/SESAI, que segundo ele, não gostam de transportar sua gente. “é muito difícil conseguir carona com as fundações federais responsáveis pela assistência e proteção do povo indígena. eles deveriam nos transportar, mas continuamos correndo risco de vida andando a pé pelas estradas, muitas lideranças já foram atropeladas” ele repetia. infelizmente, ele entrou para essa lista de lideranças que morreram em decorrência de atropelamento.

os guarani kaiowá pedem que seja feita uma investigação sobre a cruel morte de zezinho, para que o mandante e o autor do crime sejam punidos. eles destacam que a luta de zezinho e de todas as lideranças que foram assassinadas, continuam e continuarão para sempre. “podemos ser mortos, podemos morrer, mas esta luta árdua pela recuperação dos territórios antigos não morrerá, por ser uma luta justa e digna, por essa razão, a luta de zezinho e de todos nós, é e será vital, forte e infinita”, são as palavras deles. e deveriam ser as minhas, as suas e as de todos os brasileiros perante o genocídio indígena que paira pelo nosso país que se diz “amigo” dos índios.

se você apoia a causa indígena, assine aqui.

brincar de índio?!